Os Flashs de Anderson Ribeiro Por Vinícius Fernandes Cardoso Interessante no livro Algozes (1999), do contagense Anderson Ribeiro, é o texto de abertura “Viver, ou viver?”: “Este livro é, na verdade, uma ridícula carta de amor (…)” “É também uma crítica libertária, uma vontade, através da poesia (em todas as suas formas de manifestação) de…
Categoria: Prosa
Arte de Merda
Arte de Merda Pão é poesia? Farinha de trigo, fermento, ovos… tem que ter quem saiba fazer mas, o padeiro é um poeta? Se fosse só misturar tudo e assar seria fácil. Infelizmente (ou felizmente) nem tudo se resolve com um liquidificar e um forno. À homogeneidade e ao calor há de se juntar o…
Panfletário – Entrevista Virtual com Anderson Ribeiro
CONTAGEM_ JANEIRO/2004 ENTREVISTA VIRTUAL COM ANDERSON RIBEIRO DA RUA DAS ACÁCIAS o autor de Algozes concedeu entrevista via e-mail ao panfletário cujo QG encontra-se avizinhado à rua Mulungu, no bairro Cidade Jardim Eldorado, localidade que terá um Parque Ecológico à rua das Paineiras, onde reside o poeta das essências Kennedy Cândido. Sem negar as sombras…
Cada macaco no seu galho clonado
Cada macaco no seu galho clonado É notório o fato do homem, diferentemente dos outros animais desprovidos de pensamento racional, ser capaz de produzir meios tecnológicos específicos para cada aplicação visando o uso coletivo. O fato é que, na generalização das necessidades, desfaz-se então, o homem, da individualidade inerente e específica de cada ser. O…
Basicamente Morto
Basicamente Morto O sono é apressado. Não dá tempo para espreguiçar-se porque, além do choro do herdeiro, já deu hora de vender o dia para pagar a noite. O homem acorda para o trabalho desacordado da própria vida acerca dele: é impossível ler Machado com o cabo do machado na mão. Então, labuta. Lê-se assim…
MSCDE
MSCDE – Carta para você! Era um envelope branco, 1/2 ofício, escrito “Justiça Eleitoral de Minas Gerais” em negrito. – Você foi premiado: “Ganhou” o dever de trabalhar pros outros de graça nestas eleições – disse minha irmã com um rizinho debochado de quem já passou várias vezes pela mesma situação. Sem abrir o envelope…
Máquina do Tempo
Máquina do Tempo Penso no tempo do qual desapercebo em seu instante e dou conta do haver de domá-lo. Não Mensurar horas, contabilizar dias (ou segundos), mas saber, sem saber, não perder tempo. Tangente no corpo, na alma, o prazer. Sou eu, do meu tempo, o senhor, pois o corpo acompanha o tempo do sorriso…