Legado – Pai, o que é realidade? – É uma terrível máquina de cortar asas, Filho! Anderson Ribeiro
Mês: outubro 2017
Sintonia
Sintonia Felicidade deve ser Conhecer Pessoas Tão ridículas Quanto a gente mesmo. Anderson Ribeiro
Tetra Pak
Tetra Pak Poesia de caixinha Não vale! Anderson Ribeiro
Caso Clínico (?)
Caso Clínico (?) Entrou em crise Completa crise Depois da guerra Tava gordo Queimaram-lhe os excedentes Além de outras maldades Coitado! Romperam-lhe o eixo Cortaram-lhe os pés Não sei: Entrou em crise Subiu bem alto e pulou Não morreu e entrou em crise Caso grave com o café Devia ver um psicólogo Anderson Ribeiro
Eu me mato um pouco ao usar o meu orgulho pra falar do seu
Eu me mato um pouco ao usar o meu orgulho pra falar do seu Eu me mato um pouco ao usar o meu orgulho pra falar do seu Eu me acabo! Anderson Ribeiro
Poema Flor-Da-Vida (Ou Da Morte)
Poema Flor-Da-Vida (Ou Da Morte) Chagar-se com espinho dessa flor É morrer o canto É se bastar, por um instante, na própria vida É nessa, onde éreis vivo, ser morto Anderson Ribeiro
Soma
Soma É de alegria que vivo Meu instante se perpetua efêmero A felicidade é póstuma Anderson Ribeiro
Das primaveras, dos verões, dos outonos, dos invernos, e dos dias em que a alegria me bastou
Das primaveras, dos verões, dos outonos, dos invernos, e dos dias em que a alegria me bastou Meu maior limite é o medo De quem é muito covarde para ser feliz Anderson Ribeiro
Distopia
Distopia A gente vive numa mentira tão grande Que me aconselharam ser mais realista Quando busquei a verdade. Anderson Ribeiro
Caça Às Bruxas
Caça às Bruxas Não seja o alvo Não tenha motivo Mantenha-se a salvo Encare passivo Não saiba o contexto Não leia a respeito Defenda o pretexto Não seja suspeito Não poupe o tiro Proteja sua guarda Não dê um suspiro Se o medo se alarda Não tenha desejos Não ouça outro rito Não conte seus…