Enquanto escrevo pra você
Eu sei que lá fora o frio chama seu nome no vento
E canta canções de inverno em seu coração que verão
Quando sua boca e o vinho selarem o caminho
Da taça que traz na mão
E se amanheço antes do dia
Te perdendo num filme estranho
Que criei com um roteiro absurdo
De salto no tempo e sonho amador
Mas a história rica em detalhes
Não te conta mesmo que fale
De todo mistério que rompe o segredo perdido
Escondido em seu olhar
Mais vontade do que talento
Pra cantar seu nome no vento
Na doçura do sal que molha o papel e o chão
Enquanto escrevo pra você
Um história de eternidades
E repleta de veleidades
Que não dura mais que uma noite
Sem que eu acorde perdendo você
Porque eu sei que lá fora o frio chama seu nome no vento
E canta canções de inverno em seu coração que verão
Quando sua boca e o vinho selarem o caminho
Da taça que traz na mão
Mas se me deixar dizer apenas umas vez o que eu li nos seus olhos tristes
Tentaria te dizer de como eu acreditei que um dia não fosse assim
Porque no filme que eu criei nessas noites que acordei
As palavras eram recorte
Eram menos que o olhar
E era simples decifrar
Porque o destino nos faz sorrir
Nem juntas todas as hipérboles exageram o que é o amor
Nem juntas todas as hipérboles exageram
O que é o amor?
Anderson Ribeiro
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