Dia do abraço

Dia do Abraço

Quando ele vem
É nó apertado
Tipo sanduíche
Com molho de sorrisos

Quando não
É nó tipo arranhão
Fere garganta
Faz afônica a sílaba

Que vírus é esse
Que suspende os abraços?
Que expõe nossos laços
Nos deixa em pedaços

Dinheiro não compra
Status não serve
Que vírus é esse
Que valor não tem preço?

Mas vejo o bom desse espaço
Muito mais do que faço
Com esse vírus que traz
A vontade do abraço

É o vírus do alerta
Do calo que aperta
Da vil descoberta
Do desdém pela oferta

Será louco esse dia
Ao perder o embaraço
Que chegue logo
O dia do abraço!

Anderson Ribeiro


Confira abaixo alguns vídeos feitos a partir desse texto.
Gentileza citar a fonte caso compartilhe! Um abraço!


Ouça a intepretação do poema na COLUNA DO JOSÉ LINO

Outros links:


Descubra mais sobre Undersongh

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.