Do Crepúsculo À Aurora

Do Crepúsculo À Aurora

Tomar o mundo
Como fosse pílula
Antes da Idade Média
Que já é no próximo verão

Declamar a sorte
Como fosse súmula
Do verso arcaico
Que dirão

Que das terras dos pulhas e pretextos à Sincerilândia
O canto onde qualquer gigante é menor
Que um pequeno sonho meu
Fica entre Atitude e Pedir Perdão

É onde o louco que se desbitolava livre
Beatlelava a alma cansada e
Livre da sedução distópica do tempo dos verbos
Via estar no futuro a melhor chance de ter um passado

Porque qual seja um par de horas
Em que da espera insurja redimir pecados
Tanto mais pernas tenha a fila de cegos
Menos chance de andar bem

O caminho cabe subalternizar
O lânguido afinco de acarinhar oxiúros
Daquele cara esperto
Que na categoria fezes
É o piriri gangorra
Como florescem!

Dissimular não vale
Quem não entendeu que levante a mão!

Anderson Ribeiro


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