Minha Música
Entre as mentiras que eu me conto
A maior verdade
É que era a música
Que me fazia seguir
Dela de cujo sopro vale a vida
Tal qual segundo decisivo
Denota fôlego guerreiro
Do que se faz contraditório
Não por acaso o que trago
Não obstante o equívoco
Por não se esquivar do afago
Não se abstém desse abrigo
A resposta do fígado não serve ao amor
É sua antítese que transforma bílis em suco de maçã
Sejam os ouvidos escudos do coração
Os que batem duro são surdos
A gente pode não ver o monstro sem um lago
Porque reflexos não empoderam cegos
As histórias recontadas ocupam o limbo
De quem nunca se fez voz ativa
Mas o outro não é o mal
O mal é não ser o outro
A igualdade está nas diferenças
Viver é querer que viva
Mas quanto mais por ela mais louco eu sou
Mais longe estou
De saber
Se vôo
Anderson Ribeiro
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