Um por todos
Antes eu era como eu sou hoje
Só que como eu era antes
E nessa vida de catavento
O futuro é só um passado mais moderno
Quando eu for livre
Quero cruzar as linhas de Nazca num tapete voador
Pra contar que a vida morre se não tiver uma trilha sonora
Que se o cabelo sempre cresce
Feliz de quem corta
Que o que é de todos não é de ninguém
E mesmo assim eles são donos de tudo
Quase tudo!
O mimetismo da falsidade investe nas desbrasilidades
Mas o país dentro de um povo é grande e farto
Salvos os apócrifos
Tantos quantos permitidos
Tiro no pé que dói contagiosamente
Até que a luz se propague
No vácuo da ignorância
E o meio condutor é a vontade
O lastro das multidões são os paradigmas
Sobreviver a eles é resiliência pura
Anderson Ribeiro
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